A reforma autotérmica combina a oxidação parcial com a reforma a vapor em um reator, esse processo foi desenvolvido pela empresa Haldor Topsøe no final dos anos 50. O processo é “autotérmico” no qual uma reação de reforma endotérmica segue com a assistência de uma combustão (oxidação), minimizando assim os custos energéticos da planta. Para o desenvolvimento desses processos uma série de catalisadores foi estudada. Muitas dessas pesquisas baseiam-se na utilização de níquel e outros metais, principalmente os metais nobres como: Rh, Pd, Pt, Ru que por apresentarem alta estabilidade, excelente atividade e seletividade tornaram-se bastante atrativos para os métodos de conversão de gás natural. A utilização de ródio como catalisador para os processos de reforma autotérmica permite a utilização de microreatores para processos GTL embarcados em plataformas, sendo assim, ocorre uma redução nos custos devido a menor quantidade de matéria-prima na alimentação, a um menor tempo de reação, e ainda apresenta uma menor emissão de poluentes.